sábado, 23 de abril de 2022

COMENTÁRIO LITÚRGICO - 2º DOMINGO DA PÁSCOA - 24.04.2022

 

COMENTÁRIO LITÚRGICO – 2º DOMINGO DA PÁSCOA – DIVINA MISERICÓRDIA – 24.04.2022


Caros Confrades,


Neste segundo domingo da Páscoa, a liturgia celebra o “domingo da misericórdia”, dia consagrado a essa festa, que é nova no devocionismo católico, pois só passou a ser prestigiada no final do pontificado do Papa São João Paulo II. A exaltação da misericórdia divina é o reconhecimento das revelações particulares recebidas por Santa Faustina Kowalska, uma freira polonesa, falecida aos 33 anos, em 1938, e que deixou registradas, no seu diário, inúmeras visões em que Cristo aparece a ela com raios fulgindo do coração e pedindo-lhe a divulgação da sua misericórdia pela humanidade. A própria palavra “misericórdia” resume outras duas palavras latinas: miserere (ter compaixão) e cordis (do coração). O Papa Francisco, dirigindo-se aos peregrinos, no Vaticano, assim definiu essa virtude: “A misericórdia é, antes de mais nada, a proximidade de Deus ao seu povo. Uma proximidade que se manifesta principalmente como ajuda e proteção.” Foi em virtude de sua misericórdia que Deus se fez um de nós, concluiu o Papa, o que torna esta solenidade totalmente alinhada com as festividades pascais.


Na primeira leitura, dos Atos dos Apóstolos (At 5, 12-16), lemos diversos testemunhos narrados por Lucas (autor do texto) da grande adesão de novos cristãos, mediante a pregação dos Apóstolos e os milagres realizados por eles. Inicialmente, escondidos e trancados em casa por medo das perseguições que lhes ocorreram depois da morte de Cristo, no entanto, após a ressurreição, houve uma transformação no comportamento deles e no seu modo de agir. Diz o texto que acorriam multidões das cidades próximas de Jerusalém, para ouvir a pregação dos Apóstolos e traziam seus doentes para serem curados. Colocavam os doentes nos locais por onde eles deviam passar e esperavam que ao menos a sua sombra os alcançasse, porque isso era garantia de cura. Com efeito, pelos relatos de Atos, os Apóstolos fizeram grande quantidade de milagres, os quais não foram todos conservados nas narrações, até porque isso seria impossível, dada a sua profusão. Os milagres feitos por intermédio dos Apóstolos tinham uma força probante muito eficiente, porque demonstravam nas pessoas destes o poder e a divindade de Jesus. O poder de convencimento que os Apóstolos exerciam eram fortíssimo, ocasionando grande quantidade de conversões em Jerusalém e nas cidades próximas. Nessa época, a mensagem ainda era dirigida apenas aos judeus, chegando aos gentios somente mais tarde. Diz Lucas (At 2, 41) que, num único dia, mais de três mil judeus se converteram e receberam o batismo.


Na segunda leitura, lemos um trecho do Apocalipse de João, na qual ele relata algo que passou, quando esteve exilado na ilha de Patmos, e declara que alguém, semelhante ao filho do Homem, afirmou para ele que havia morrido, mas agora está vivo para sempre, mandando ainda que ele escrevesse a visão que estava presenciando. O testemunho de João é valiosíssimo, porque ele convivera com Cristo em vida terrestre e O viu depois de ressuscitado, por diversas vezes. Associando-se isso ao fato de que João foi o Apóstolo que teve vida mais longa e, portanto, acompanhou todo o desenvolvimento do cristianismo nascente, tinha um conhecimento privilegiado de todos esses fatos e por isso a sua reflexão tinha aquela grande autoridade de cofundador do cristianismo. Um outro aspecto interessante do escrito de João é que podemos perceber ali (Ap 1, 11) um conceito da inspiração dos livros sagrados: o agiógrafo observa os fatos e os relata, de acordo com a sua percepção. Não podemos, pois, pensar que a palavra de Deus escrita, isto é, a Bíblia, tenha sido uma espécie de “ditado” ou um texto psicografado, como em algumas épocas anteriores assim se afirmava, para dar maior credibilidade aos textos. A mensagem é divina, mas a escrita é humana e a palavra de Deus é uma síntese dessas duas realidades, que nos compete interpretar.


O trecho do evangelho de hoje (Jo 20, 19-31) é o conhecido episódio da incredulidade de Tomé, um dos textos mais conhecidos do cristianismo antigo, porque ali João usava a imagem do apóstolo reticente para reforçar na fé os novos cristãos, ao dizer: bem-aventurados os que creram sem terem visto Jesus. E observemos que, embora Tomé tivesse dito antes que só acreditaria se pusesse o dedo nos locais das feridas de Jesus, quando se viu frente a frente com ele, ficou tão envergonhado de sua falta de fé que não teve outra iniciativa, senão a de prostrar-se e confessar soluçante a sua crença: Meu Senhor e meu Deus!. Podemos imaginar a cena em que Tomé teve sua arrogância inicial de incrédulo totalmente desmontada pelo chamado de Jesus: vem aqui e olha essas feridas… põe o dedo… ora, Jesus sabia do que Tomé havia dito e nem havia falado com ele antes. Desmoronou por completo a sua dúvida. Jesus teve uma atenção especial com Tomé, porque ele teve dificuldade de permanecer unido com o grupo, após a morte de Jesus, assim como aconteceu também com os discípulos que iam para Emaús, abandonando o grupo. E podemos concluir daí também que João narrou esse episódio com riqueza de detalhes exatamente porque, em algumas comunidades primitivas, ainda havia incertezas e interrogações acerca da humanidade real de Jesus, acerca da sua paixão e ressurreição, e João fora testemunha ocular de tudo aquilo, o que lhe garantia uma confiabilidade total nas suas narrativas. Certamente por isso é que esse episódio da incredulidade de Tomé foi narrado apenas pelo evangelista João, não se encontrando nos demais evangelhos. João tinha conhecimento do fato por experiência própria, por ter sido um dos que estavam presentes no momento, enquanto os outros autores dos evangelhos escreveram apenas pelo que ouviram ou leram a respeito. E João ainda diz mais que Jesus havia realizado muitas outras maravilhas, que não foram escritas naquele livro, as que estão escritas são apenas uma amostra de tudo o que Ele havia feito.


Quero fazer uma referência, neste contexto, a outro trecho dos Atos dos Apóstolos que foi lido na liturgia de ontem, sábado, acerca da pregação dos Apóstolos e da adesão em massa dos judeus ao cristianismo, causando preocupação aos chefes dos Sacerdotes e aos anciãos do povo. Estes sabiam que aqueles Apóstolos eram os mesmos que haviam seguido Jesus e sabiam que eles eram homens de pouca instrução, daí não conseguirem entender o motivo de eles terem ficado tão sábios e eloquentes da noite para o dia, fazendo milagres que eles não podiam negar, eles mesmos presenciaram os fatos. (At 4, 14). Mandaram prendê-los, mas logo depois os soltaram, com receio de uma reação por parte da multidão, que os estimava e defendia. E ficaram a discutir sobre o que fazer para frear o avanço do cristianismo nascente, para que “a coisa não se espalhe ainda mais entre o povo” (At 4. 17). Então, chamaram Pedro e João e os proibiram de ensinar e pregar o nome de Jesus, ameaçando-os. Eles simplesmente disseram que não obedeceriam aquela ordem e os fariseus não puderam fazer nada, por causa do grande apoio popular que os Apóstolos tinham.


Observa-se, meus amigos, como foi impactante o resultado da pedagogia de Cristo usada durante a sua missão de pregador, quando lemos sobre os fatos ocorridos após a sua morte. Os fariseus e os sumos sacerdotes fizeram uma manobra política para conseguir a condenação de Jesus à morte, na expectativa de que, com isso, seus discípulos se dispersassem e a coisa se acabasse por ali. Assim já havia acontecido com outros “revolucionários” e havia dado certo, pensavam eles que com Jesus seria a mesma coisa. Só que com Jesus a situação foi outra, porque Ele ressuscitou, isso fez toda a diferença. Desse modo, a grande massa ao ver os milagres operados pelos Apóstolos, em nome de Jesus, tiveram a certeza do seu poder e da sua origem divina, contrariando os prognósticos dos sacerdotes. O resultado disso é que a adesão à nova fé entre os judeus se apresentou em tal profusão que os sacerdotes ficaram sem saber o que fazer. Aquela estratégia imaginada com a sua condenação estava surtindo o efeito contrário do pretendido, ou seja, Jesus morto (mas ressuscitado), se tornara ainda mais poderoso do que antes de morrer. Essa é a grande mágica da loucura da cruz, de que fala o apóstolo Paulo (1 Cor 1, 18): “Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus.” Os chefes dos sacerdotes, ao apresentarem Jesus como um louco perante a multidão e o submeterem ao máximo suplício, pensavam que haviam exterminado a sua pregação e a sua influência. Não demorou nada e aquela suposta loucura estava se transformando em extraordinário poder, contra o qual os seus algozes não tinham mais nenhum controle.


Meus amigos, neste segundo domingo pascal, acompanhemos as homenagens que são feitas à nova devoção cristã da misericórdia divina, compreendendo que a misericórdia divina é a nova imagem pela qual se apresenta a face de Jesus ressuscitado.


Com um cordial abraço a todos.

Antonio Carlos

sábado, 2 de abril de 2022

COMENTÁRIO LITÚRGICO - 5º DOMINGO DA QUARESMA - 03.04.2022

 

COMENTÁRIO LITÚRGICO – 5º DOMINGO DA QUARESMA – FALSIDADE X VIRTUDE – 03.04.2022


Caros Confrades,


Neste 5º domingo da quaresma, a liturgia traz para nossa reflexão um episódio narrado pelo evangelista João e bastante conhecido pelo grande público, que é o caso da mulher flagrada em adultério e que, conforme a Lei de Moisés, deveria ser apedrejada, destacando a sabedoria de Jesus para atropelar o preconceito e a hipocrisia dos fariseus. A prudente e corajosa atitude de Jesus, enfrentando os mestres da Lei e o povo por eles insuflado, além de demonstrar a infinita misericórdia divina, passou-lhes no rosto que certas tradições legalistas não significam cumprimento do mandamento de Deus; além do que, ao que se sabe, muitas vezes, tais acusações eram forjadas e fundadas em testemunhos de pessoas sem escrúpulo, subornadas para tal fim. Em suma, falsidade travestida de virtude.


Na primeira leitura, o projeta Isaias (43, 18) nos dirige um recado bem apropriado para esse tempo quaresmal de renovação espiritual: “Não relembreis coisas passadas, não olheis para fatos antigos. Eis que eu farei coisas novas, e que já estão surgindo: acaso não as reconheceis?” Pois é, será que nós também não somos capazes de reconhecer as coisas novas que Deus nos faz constantemente? O grande acesso a diversos meios de comunicação virtual, antes resumido ao jornal, ao rádio e à TV, possibilita uma visão muito mais ampla e detalhada da realidade, sob os mais diversos aspectos (inclusive, os falaciosos divulgados como “fake news”, que também precisam ser habilmente reconhecidos), favorecendo a uma melhor análise da realidade social. A consciência da cidadania e o exercício responsável da civilidade faz parte da nossa vida de cristãos, independente da opção partidária que cada um possa ter. O acompanhamento dos fatos sociais e a equilibrada análise deles é uma das formas mais concretas da vivência da nossa fé em Jesus Cristo. Esse tema de Isaías foi utilizado também por Paulo naquela polêmica levantada pelos cristãos judaizantes, que queriam restabelecer a obrigação da circuncisão como complemento do batismo, ao que Paulo argumentou: deixem de olhar o passado e mirem os fatos futuros, em Cristo, Deus fez novas todas as coisas.


Na segunda leitura, da carta aos Filipenses (3, 8-14), Paulo prossegue nessa mesma linha de raciocínio, acerca das novidades, quando ele diz que perdeu tudo por causa de Cristo. O que Paulo sacrificou para aderir plenamente à missão que Cristo lhe confiou não consistiu apenas em bens e benefícios, mas no abandono de si mesmo pela causa do evangelho. Ele não tinha mais família, nem casa, nem emprego, nem salário, sua vida era viajando de um lugar para outro, a pregar o evangelho, converter pessoas e constituir novas comunidades. Paulo foi o verdadeiro herói da difusão do cristianismo na Europa, desde as comunidades gregas até Roma e, desta, até os confins. A própria comunidade de Roma foi fundada por Paulo, aquela onde Pedro foi exercer sua missão episcopal posteriormente, transformando-a na Diocese central do cristianismo mundial. Pedro era antes o chefe da igreja de Antioquia, onde pela primeira vez os seguidores de Cristo foram chamados de cristãos, vindo a transferir-se para Roma a convite de Paulo, tendo em vista a grande adesão de gentios ali conseguida em resposta à sua pregação do evangelho. Paulo diz que considera lixo tudo aquilo que ele sacrificou, comparado à glória de estar unido a Cristo, em comunhão com seus sofrimentos, tornando-se semelhante a Ele na sua morte. No mesmo sentido da mensagem de Isaías, na primeira leitura, Paulo também afirma que “Uma coisa, porém, eu faço: esquecendo o que fica para trás, eu me lanço para o que está na frente. Corro direto para a meta, rumo ao prêmio, que, do alto, Deus me chama a receber em Cristo Jesus. ”(Fl 3, 13) Veremos como, de forma indireta, essa temática do esquecer o passado e olhar para a frente está também presente na leitura do evangelho.


No evangelho (Jo 8, 1-11), o apóstolo João mostra a sabedoria de Jesus ao resolver magistralmente uma autêntica enrascada em que lhe colocaram os fariseus e os mestres da lei, que estavam sempre à procura de apanhá-lo em contradição. Antes de abordar o conhecido episódio da mulher adúltera, detenhamo-nos em alguns detalhes da leitura, que são também significativos. Diz João, no início deste capítulo 8, que Jesus havia ido ao monte das Oliveiras para orar e, voltando de lá, foi direto para o templo. É interessante observarmos essa informação, porque João está testemunhando que Jesus ia frequentemente orar no monte das Oliveira, por isso Judas sabia que o encontraria lá, quando acompanhou os soldados. Essa oração noturna de Jesus, por diversas vezes referenciada nos evangelhos, inspirou os monges medievais para os ofícios divinos durante as madrugadas, costume que perdurou entre nós até os anos 60, tendo sido abandonado após as modificações litúrgicas decorrentes do Concílio Vaticano II. João diz mais que Jesus saiu de lá ainda na madrugada e foi direto para o templo, onde já encontrou pessoas, que queriam escutá-lo. Foi quando chegaram os fariseus, arrastando a mulher apanhada em adultério.


Outro ponto acessório a destacar no contexto deste episódio é o da discriminação que pesava sobre a mulher na sociedade hebraica, como na sociedade patriarcal em geral, muito forte e presente em todos os povos daquela época (e ainda persistente na sociedade atual), associada à hipocrisia masculina. A mulher, se fosse flagrada em adultério, deveria ser apedrejada até a morte, conforme a lei de Moisés, todavia, todos sabemos que uma mulher não pode adulterar sozinha, para isso ela devia ter uma companhia masculina. Jesus, na sua perspicácia, foi direto ao ponto crucial da problemática: se a mulher foi flagrada em adultério, o seu parceiro também o foi e bem provavelmente era um dos que estavam ali com pedras na mão, sem deixar ainda de observar que, certamente, aqueles acusadores ali agrupados já tinham também cometido adultério e estavam impunes. Quanta desfaçatez e quanta hipocrisia, quantas mulheres aquele grupo já teria apedrejado, valendo-se da cobertura que a sociedade dava para a conduta masculina. O evangelista não registrou o nome daquela mulher e, ao que eu saiba, a tradição também não traz essa informação, mas certamente, ela era uma daquelas mulheres piedosas, que depois acompanharam o trajeto de Cristo a caminho do calvário e choraram por Ele.


A estratégia dos fariseus e mestres da lei era poderosa e eles pensavam que haviam colocado Jesus contra a parede, deixando-o numa situação sem saída, qualquer que fosse a sua resposta. “Moisés, na lei, mandou apedrejar essas mulheres, que dizes tu?” Ora, se Jesus concordasse com isso, sua pregação sobre o amor e o perdão estaria desmoralizada e a sua palavra se tornaria sem qualquer valor, levando a sua legião de seguidores ao descrédito e inviabilizando o seu projeto do novo reino de amor. Se discordasse, seria pior ainda, pois estaria infringindo a lei de Moisés na presença de dezenas de testemunhas, e isso seria suficiente para ele ser acusado de delito legal e ser condenado no pretório. Uma cilada tão bem arquitetada só podia ser resolvida de modo favorável por alguém que possuía uma mente especial, mesmo prescindindo da natureza divina de Cristo. Ele não se abalou com a indisfarçável má-fé dos fariseus e serenamente passou a escrever no chão com o dedo. O evangelho silencia a respeito das palavras que Ele estava escrevendo. Embora a tradição afirme que seriam os pecados dos que estavam ali presentes, na minha opinião, Jesus não escrevia nada propriamente, ele fez aquele gesto como uma contra-estratégia para provocar os fariseus. Obviamente, eles não foram lá perto tentar ler o que ele escrevia, mas ficaram curiosos e se sentiram intimidados. Talvez fosse os nomes deles… Certamente, tiveram até medo de olhar ou perguntar, pois talvez a intimidade deles estivesse ali exposta, pois embora duvidando da divindade de Jesus, eles sabiam da sua fama de realizar milagres e de ter um poder sobrenatural. Então, apenas insistiram na pergunta: o que dizes sobre isso?


Jesus percebeu nessa insistência deles um sinal de indecisão e fraqueza, a arrogância deles havia se transformado em temor e aquela pergunta reiterada foi forçada por Jesus, que já a esperava. A resposta não poderia ter sido mais magistral: Façamos o seguinte: quem de vocês aí nunca cometeu nenhuma infração, pode começar a jogar pedra, porque só tem moral para reclamar dos pecados alheios aquele que não os tem. Então, diz o evangelista, Jesus se inclinou novamente e voltou a rabiscar no chão, enquanto eles foram se retirando um a um, a começar pelos mais velhos. A pobre mulher, tremendo e temendo pelo que poderia ocorrer, foi a única que não correu, bem que poderia ter fugido quando os seus acusadores se afastaram. Mas não, ela esperou pelo perdão de Cristo, ali naquele momento, ela passou por uma profunda conversão, e foi o que Jesus percebeu quando lhe disse: vai e não tornes a pecar. Isto é, esquece o passado, olha pra frente, daqui em diante farei novas todas as coisas na tua vida. O perdão de Jesus fez daquela mulher uma discípula fiel e deixou ainda mais furiosos os fariseus dissimulados. Estes nunca conseguiram compreender as “coisas novas” e o seu apego ao passado foi a sua derrota até o fim.


Com um cordial abraço a todos.

Antonio Carlos