sábado, 8 de março de 2025

COMENTÁRIO LITÚRGICO - 1º DOMINGO DA QUARESMA - 09.03.2025

 

COMENTÁRIO LITURGICO – 1º DOMINGO DA QUARESMA – A METÁFORA DAS TENTAÇÕES – 09.03.2025


Caros Confrades,


A liturgia deste 1º domingo da quaresma põe para nossa reflexão o tema das tentações suportadas por Jesus Cristo, após o seu o batismo e antes de iniciar sua atividade missionária. Esse tema traz de imediato a pergunta: Jesus podia ser tentado? Teria Satanás um poder tão extraordinário, a ponto de perturbar a paz de espírito de Jesus? Ou será que o evangelista exagerou na narrativa, com figuras de linguagem exacerbadas para chamar a atenção dos leitores? Nas duas primeiras leituras, o tema em destaque é a fé na dimensão da universalidade: no texto de Deuteronômio, a fé do povo hebreu em Javeh; no texto de Paulo a Romanos, a fé em Cristo, que congrega todos os crentes.


De início, convém observar a simbologia bíblica do número 40, visto que estamos no início da quaresma, cuja palavra, em latim, se diz “quadragesima” (=40) e o número 40 está em destaque tanto na leitura de Deuteronônio e quanto no evangelho de Lucas. Dentro do contexto bíblico, o número 40 aparece com frequência e sempre antecedendo a ocorrência de um fato muito importante. Quando o narrador inclui uma situação em que desponta o símbolo 40, isso não significa matematicamente a passagem de 40 dias ou meses ou anos contados numericamente num calendário, mas o tempo oportuno para o poder de Deus se manifestar através de alguma obra grandiosa. Na liturgia moderna, a simbologia dos 40 dias é observada no período que antecede a Páscoa (quaresma) e no período que vai da Ressurreição até a Ascensão de Jesus. Os devocionistas inventaram outras quaresmas, mas são devoções particulares, não articuladas com a liturgia oficial.


Na primeira leitura (Deuteronômio, 26, 4-10), o texto traz as instruções de Moisés aos seus auxiliares, porque ele já sabia que não chegaria até a terra prometida, apenas a veria de longe. Possivelmente, a instrução seria para Josué, que foi o sucessor de Moisés no comando do povo, na reta final. Por isso, Moisés disse que, quando chegassem à terra prometida, deviam levar ao altar do Senhor em oferenda os primeiros frutos produzidos naquela terra e ali professar o agradecimento de todo o povo pela libertação da escravidão e pela condução que tiveram durante a peregrinação pelo deserto, tempo em que tiveram de enfrentar um sem número de desafios físicos e espirituais, tendo o Senhor conduzido-os sempre e constantemente perdoado as infidelidades deles. O livro bíblico que contém essas instruções tem o título de Deuteronômio (deuteros+nomos=segunda lei) porque se trata de um compêndio de normas encontradas posteriormente numa escavação no templo e que repete, em parte, as normas já contidas em outros escritos da Torah. Este livro é um verdadeiro “código de legislação” hebraica, tantas e tão pormenorizadas são as prescrições e os rituais descritos. É uma verdadeira compilação do direito hebreu, o qual não fazia distinção entre normas religiosas e normas civis, porque a sua organização era um estado teocrático, situação que ainda hoje persiste em Israel e nos países da religião islâmica.


Temos na segunda leitura (Paulo a Romanos, 10, 8-13), a lição paulina sobre a universalidade da fé em Cristo: é irrelevante se alguém é judeu ou grego, nascido na fé ou pagão convertido – e nós podemos incluir nesse conceito de “gregos” também os europeus ou americanos, africanos ou indianos – o que importa é crer em Jesus com o coração e confessar essa fé com a boca, pois todo que nEle crer não ficará confundido. Quando Paulo fez essa afirmação, pensava apenas no mundo do seu tempo, dividido entre judeus e não-judeus, mas por extensão, alcança todos nós hoje. Especificamente, Paulo tencionava solucionar aquela polêmica que surgiu em Roma com os cristãos judaizantes em relação aos novos cristãos convertidos do paganismo. Os judeus cristãos achavam que só podia ser cristão quem aderisse primeiro à lei de Moisés e fizesse a circuncisão, querendo que essa regra fosse observada pelos cristãos convertidos de origem estrangeira. Então, Paulo ensinou que o batismo cristão supre e substitui todos os rituais da antiga lei judaica. Roma, a grande metrópole na qual o cristianismo se universalizou, era uma grande babel daquele tempo, abrigando pessoas das mais diversas origens e nacionalidades, consequentemente, dos mais diversos idiomas e costumes. Foi o primeiro grande desafio do cristianismo enfrentado na pregação do evangelho para os pagãos ou gentios, resolvido graças à intervenção oportuna e sábia de Paulo, que fez prevalecer a sua autoridade de apóstolo para convencer os mais reticentes.


A leitura do evangelho de Lucas (4, 1-13) repete a narração contida nos outros dois sinóticos: após ter sido batizado por João Batista, o Espírito conduziu Jesus ao deserto, onde ele jejuou durante 40 dias e foi tentado por Satanás. Ora, pergunta-se: Qual o poder que Satanás teria sobre o Filho de Deus, a ponto de desafiá-lo? Em que medida Satanás teria controle sobre as riquezas da terra, de modo a colocar isso como um atrativo para Jesus? Qual o conhecimento que Satanás tem da Sagrada Escritura, de modo a utilizar citações bíblicas para tentar convencer Jesus? Ora, com certeza temos aí figuras literárias, simbolismos linguísticos, certo exagero de descrição com caráter pedagógico para ilustração dos leitores. As tentações de Jesus representam, na verdade, os 'perigos' que, para a sua natureza divino-humana, poderiam significar as situações de extrema pressão psicológica que ele teria de enfrentar. Ele estava prestes a iniciar a sua missão de pregador e devia saber controlar adequadamente o exercício do poder divino, que ele sabia possuir. Para cumprir os desígnios do Pai e para cumprir o plano salvífico, Jesus precisava passar por todas aquelas provações, enquanto pessoa humana. De fato, nós sabemos que Jesus enfrentou diversos desafios, que para Ele seriam facilmente resolvidos se usasse o poder divino, mas ele sabia que não podia fazer assim. As tentações representam, na verdade, as grandes ambições que mais seduzem os seres humanos: vaidade, poder, riqueza. Foi uma espécie de “treinamento” psicológico que ele realizou para comportar-se plenamente conforme a natureza humana elevada ao seu mais alto grau de perfeição.


Então, quais foram mesmo as grandes 'tentações' de Jesus? 1. Transforma essas pedras em pão... tentação do poder; 2. Eu te darei todos os reinos... tentação da riqueza; 3. Joga-te daqui para baixo... tentação do orgulho/vaidade. Quantas vezes, os fariseus tentaram contra Jesus para que Ele realizasse um milagrezinho na presença deles, porque eles só ouviam falar pela boca dos outros e queriam presenciar. Jesus nunca os atendeu. Herodes foi um que disse na cara de Jesus: “você é uma piada”, porque insistiu para Jesus fazer uma demonstração na presença dele (cf Lucas 9, 7 e 23, 6), e Jesus nada disse. Portanto, o “retiro espiritual” que Jesus fez antes de começar a pregar foi também uma preparação psicológica para as dificuldades práticas que ele teria de enfrentar. Assim, se quisermos encontrar a figura de satanás tentando Jesus, não busquemos essa no deserto, onde ele jejuou, mas nos diversos fariseus que o tentaram em vão. O próprio Judas, que certamente vira Jesus fazer vários milagres, não conseguia acreditar que Ele fosse suportar todas aquelas humilhações impostas pelos chefes dos sacerdotes e iria 'dar a volta por cima' numa situação de extremo perigo, até pagou pra ver, mas perdeu a aposta. Desculpem-me, meus amigos, porque talvez alguns não concordem com o que vou escrever, mas muitas vezes, as pessoas se servem da figura de satanás para encobrir suas próprias fraquezas e sua personalidade imperfeita. As grandes tentações que nos afetam não nos vêm de um agente exterior tentador, um “demônio” externo, mas da nossa “trindade” interior, que habita no nosso subconsciente mais recôndito: id, ego e superego (tomando emprestada a terminologia de Freud).


Meus amigos, o filósofo austríaco Edmund Husserl, criador da filosofia fenomenológica, tinha uma frase que usava insistentemente: “voltemos às coisas mesmas”. Trago esta frase para este contexto pela mensagem que ela contém. Em vez de atribuirmos a satanás as coisas más que fazemos, vamos olhar no espelho, encaremos de frente o nosso próprio ser, sem ocultações ou subterfúgios. Voltemo-nos para nós mesmos e tenhamos coragem de assumir nossas fraquezas, pois somente assim criaremos condições de superá-las. Foi o que Jesus fez no deserto: refletir sobre si mesmo, sobre sua condição divina e humana, sobre a sua missão espinhosa e dolorosa da qual ele não podia se esquivar. A literatura transformou essa autoanálise em tentação e os subterfúgios inconscientes dele na figura do tentador. Mas nós devemos ir além dessa metáfora tradicional. Quando fazemos algo do qual depois ficamos arrependidos, não foi um satanás exterior que nos tentou, foi ação daquele demônio que reside num canto obscuro do nosso ser mais íntimo e nós fazemos tudo para ocultá-lo, ignorá-lo através de processos de racionalizações das nossas próprias decisões equivocadas. Se sairmos disso, seremos capazes de reciclar também a nossa noção de pecado.


Que o Mestre nos ensine sempre e nos dê sempre força para superarmos as nossas imperfeições e frustrações.


Com um cordial abraço a todos.

Antonio Carlos

sábado, 1 de março de 2025

COMENTÁRIO LITÚRGICO - 8 DOMINGO COMUM - 02.03.2025

 

COMENTÁRIO LITÚRGICO – 8º DOMINGO COMUM – A BOCA E O CORAÇÃO – 02.03.2025


Caros Confrades,


Neste 8º domingo comum, a liturgia traz para nossa reflexão a relação existente entre o interior e o exterior da pessoa: a boca fala daquilo que o coração está cheio. E nós podemos entender com o conceito de “boca” o ser humano inteiro, porque nós nos comunicamos também com gestos e atitudes, não apenas com as palavras. Este domingo, que antecede o período quaresmal, põe em destaque uma vivência comum a todos nós, pois o nosso falar e o nosso agir estão sempre associados e, já diz o jargão popular, é mais fácil apanhar um mentiroso do que um aleijado. Sim, porque uma pessoa, cujas ações e atitudes não condizem com o seu linguajar, é de fato um mentiroso.


Na primeira leitura, retirada do Livro do Eclesiastico (Eclo 27, 5-8), temos o conselho dos antigos sábios de Israel: não elogies a ninguém antes de ouvi-lo falar. O título desse livro na Bíblia Septuaginta diz-se Sirácida (Ben Sirac) e faz parte do grupo dos livros denominados “escritos” (ketuvim), a terceira seção daquela Bíblia, ao lado dos livros poéticos e dos sapienciais (a primeira seção é a Torá – a lei; a segunda seção é Naviim – os profetas). Esse livro não faz parte da Bíblia hebraica primitiva, não tendo sido encontrado o seu texto original em hebraico. Ben Sirac foi o sábio judeu que escreveu esse livro na língua grega, em Alexandria, onde passaram a viver muitos judeus vindos do cativeiro da Babilônia. Neste livro, o autor reuniu diversos ensinamentos teóricos e práticos transmitidos ao longo de muitos séculos pelos sábios do Povo de Israel, com o intuito de mostrar sobretudo aos jovens como deve ser conduzida a vida com sabedoria. O sábio não precisa ser aquele asceta, o anacoreta, figura que surgiu na Idade Média e referia-se a pessoas que haviam abandonado todas as coisas materiais e se refugiavam nos mosteiros ou mesmo em locais desertos, dedicando-se exclusivamente à oração e à meditação, e eram tidos como respeitáveis pelo seu ato de renúncia extrema. Ben Sirac é mais modesto, procura ensinar aos jovens que não é necessário adotar condutas extremas para alcançar a sabedoria, mas que esta também pode ser encontrada nas labutas cotidianas. O sábio deve exercer a própria vida com sabedoria, servir-se dos bens materiais e do conforto que o trabalho proporciona com duas condições básicas: primeira, compreender que tudo isso é dom de Deus e sempre agradecer por isso; segundo, não ser apegado a esses bens, de modo que a posse deles não seja motivo de soberba nem de desprezo dos irmãos. Em outras palavras, a sabedoria seria a expressão da fé autêntica, aquela fé que não fica presa nas palavras, mas se estende e se entrelaça com as atitudes. Por isso, diz o texto de hoje, assim como o fruto revela a qualidade da árvore de onde proveio, assim a palavra revela o coração do homem. Antes de formar sua opinião acerca de alguém, ouça-o falar. Se a sua palavra for coerente com as ações que ele realiza, então trata-se de uma pessoa confiável e sábia. Os conselhos dos sábios de Israel, escritos na literatura sapiencial bíblica, revelam-se como perenes e sempre atuais corolários de um saber existencial, que não está atrelado nem a uma determinada religião nem a uma determinada sociedade, mas à própria natureza da humanidade.


Coloca-se nessa mesma linha de raciocínio o ensinamento de Jesus, transmitido pelo evangelista Lucas (Lc 6, 39-45): a boca fala daquilo que o coração está cheio. Jesus repercute, nos seus sermões, a figura do pregador e do doutrinador por excelência. E diz: todo discípulo bem formado se igualará ao mestre. Se o mestre for um sábio, o discípulo assim será também. Se o mestre for um néscio, o discípulo terá o mesmo destino, porque um cego não pode guiar outro, ambos cairão no buraco. Jesus usava essa imagem do cego referindo-se aos fariseus daquele tempo. Eles eram os mestres do povo, mas eram néscios, soberbos, insensatos, por isso não conseguiam guiar o povo para a religião verdadeira. Em outra ocasião, Jesus disse (Mt 23, 4): “Eles atam fardos pesados e os colocam sobre os ombros dos homens. No entanto, eles próprios não se dispõem a levantar um só dedo para movê-los.” Eles estavam teoricamente sentados na cadeira de Moisés, ou seja, eles tinham a autoridade, no entanto, não davam o exemplo, o agir deles não era coerente com o seu discurso. Por isso, disse Jesus, façam o que eles dizem, mas não imitem o que eles fazem. Esta mesma lição se repete no texto do evangelho de Lucas da liturgia de hoje, através da imagem do cego. O farisaísmo havia transformado a Lei de Moisés num repertório de regras de conduta, com mais de 600 enunciados, quase todos proibitivos (não pode isso, não pode aquilo…), no entanto, os próprios fariseus não cumpriam esses preceitos, porém exigiam que o povo judeu os cumprisse. Daí o recado grosseiro de Jesus: Hipócrita, como é que consegues perceber o cisco no olho do teu irmão, mas não percebes a catarata no teu olho? Limpa primeiro o teu olho, para poderes enxergar bem, depois vai tirar o cisco do olho do irmão. E o evangelista relembra outros discursos de Jesus com o mesmo teor: a árvore boa produz bons frutos, a árvore má produz frutos ruins; não se colhem uvas de espinheiros nem figos de abrolhos. Da mesma forma, uma pessoa de coração má não poderá dar bons exemplos. Só a pessoa boa retira bons frutos do bom tesouro do seu coração.


Meus amigos, precisamos ter muito cuidado para que esse puxão de orelhas de Jesus não venha a ser aplicado a nós. Sobretudo aquelas pessoas que possuem algum tipo de liderança, essas mais do que as outras têm a obrigação de dar bons exemplos. Assim, os pais em relação aos filhos, os professores em relação aos alunos, os idosos em relação aos jovens, os líderes de qualquer natureza em relação aos seus liderados. Os sábios romanos antigos possuíam uma máxima que bem se enquadra nesse contexto e que dizia assim: Verba movent, exempla trahunt. (As palavras comovem, os exemplos arrastam). Dizer e não fazer é uma incoerência interna imperdoável. Ninguém pode arrogar em seu favor a repreensão que Jesus fez aos fariseus do seu tempo: façam o que eu digo, mas não o que eu faço. Qualquer líder que assim fizer será indigno de exercer a liderança. Será um cego guiando outro cego para caírem ambos no buraco. Ao contrário, deve aplicar-se o sempre atual ensinamento do Sirácida: a sabedoria consiste na coerência que deve existir entre o interior e o exterior da pessoa. Essa é a sabedoria milenar recolhida pelo escritor bíblico e que tem se mostrado eficaz em todos os tempos.


O apóstolo Paulo, na epístola aos Coríntios (1Cor 15, 54-48) ensina que a total coerência entre o ser humano interior e o seu exterior é uma tarefa constante e desafiadora, que só estará completa quando este corpo mortal se revestir da imortalidade e este ser corruptível se revestir da incorruptibilidade. Aí, então, se cumprirá a palavra da Escritura: a morte foi vencida pela vitória. Onde está, na Escritura, essa referência feita por Paulo aos Coríntios? Está no livro de Isaías, o profeta do exílio e da esperança, cap. 25, 6-8, confortando os cativos na Babilônia: “O Senhor dos Exércitos dará nesse monte uma grande festa a todos os povos… e destruirá nesse monte os vínculos que oprimem todos os povos… e destruirá a morte para sempre e enxugará as lágrimas de todos os rostos...” A profecia de Isaías é messiânica e Paulo sabia que essa profecia já havia se cumprido com Jesus Cristo, através de sua ressurreição, restando agora a cada um seguidor de Cristo fazer a sua parte, para também ter acesso aos mesmos benefícios conquistados pela redenção de Jesus. E assim ele aconselha aos cristãos corintianos: sede firmes e empenhai-vos cada vez mais na obra do Senhor, cientes de que os vossos esforços não serão em vão. Esse ensinamento de Paulo pode ser conectado com outra passagem dele, na carta aos Romanos (7, 12), onde ele confessa a dificuldade que ele próprio tem de colocar em prática o mandamento de Cristo: “a lei é espiritual, mas eu sou carnal, sufocado pelo pecado. O querer está em mim, mas não consigo realizar o bem. Por isso, não faço o bem que quero, mas o mal, que não quero”. Jesus sabia que não é fácil integrar o interior com o exterior do homem, mas para isso é que Deus dá a cada um a sua graça. Paulo, na sua humildade de discípulo de Cristo, não tem vergonha de confessar que ele também erra. Porém, a questão não é errar ou acertar, mas ter consciência do erro, para não repeti-lo, para aprender com ele, para perceber que somente com o auxílio da graça divina cada um pode evoluir na direção da sabedoria e da santidade.


Examinemos, portanto, atentamente como está a coerência entre a nossa boca e o nosso coração e tenhamos a humildade de admitir que estamos sempre sujeitos a falhas, mas isso não é de todo ruim, desde que saibamos aprender com elas.


Um cordial abraço a todos.

Antonio Carlos