COMENTÁRIO LITÚRGICO – DOMINGO DA
PÁSCOA – 01.04.2018 - RESSURREXIT
Caros Leitores,
O calendário litúrgico nos traz novamente o domingo da Páscoa. Neste ensejo, completam-se sete anos que venho escrevendo esses comentários sobre a liturgia dominical. Comecei no domingo da Páscoa de 2011. De lá até hoje, a cada domingo, surge para mim uma nova oportunidade de refletir em união com vocês os textos sagrados selecionados pela Igreja para compor um tema coordenado destinado à formação religiosa permanente das diversas comunidades dos fiéis. É também momento propício para rever estudos que realizei nos anos 70, quando cursei teologia no Seminário da Prainha. Ponho aqui um referência especial e um agradecimento sincero ao Padre Luiz Uchoa, que era o professor de Bíblia, através de quem aprendi muitas coisas das que publico aqui. Sou igualmente grato aos caros Confrades que me dão a honra de ler essas reflexões que escrevo, maxime quando declaram que o fazem com proveito pessoal, o que muito me honra. Peço a Deus que sempre me ilumine para proporcionar aos leitores o crescimento e amadurecimento da fé de cada um.
Neste domingo da Páscoa, a palavra chave, palavra de ordem, poderosíssima é uma só: Ressurrexit - Ressuscitou. Meus amigos, esta é uma palavra muito forte, a mais poderosa que qualquer um de nós pode pronunciar. Ressuscitar significa vencer a morte, esta força contra a qual nenhum poder humano resiste. E no entanto, Jesus ressuscitou e nos deu a promessa certa de que ressuscitaremos com Ele. E aqui, parafraseando o apóstolo Paulo, em 1 Cor 15, 14: se Cristo não ressuscitou, inútil é a nossa fé, somos as pessoas mais miseráveis deste mundo, por acreditarmos numa falácia. Mas não, diz ele, Cristo realmente ressuscitou e é por isso que nós estamos aqui, e é por isso que nós cremos e mantemos a certeza de que nós também venceremos a morte, da mesma forma como Ele fez.
Na noite de ontem (sábado), eu ajudei na solenização da festa da Vigília Pascal, na Paróquia onde frequento. É a cerimônia litúrgica da Semana Santa que me dá mais satisfação de participar, apesar de ser sempre muito demorada. Ontem, demorou cerca de duas horas e meia, mas eu confesso que não sinto esse tempo passar. Os atos litúrgicos são tão ricos e simbólicos, quando nos concentramos neles, de modo que não percebemos a duração. O canto do Exultet (Proclamação da Páscoa), as leituras que vão desde a narração da criação até as profecias de Isaías e Baruc e depois o evangelho de João, que narra a chegada das mulheres e dos discípulos ao túmulo e encontram a pedra removida... eu fico imaginando a cara de espanto, preocupação e perplexidade de todos eles quando encontram a tampa afastada, as faixas de linho deixadas no chão e o lençol o que estivera sobre a sua cabeça estava enrolado na lateral. E o anjo que anunciou: Ele não está mais aqui, ressuscitou como havia dito. Então, como se diz no popular, 'caiu a ficha' deles e ficaram pensando: ah, foi por isso que ele falou tal coisa... foi isso que ele quis dizer... Eu li um comentário explicando que o verbo grego traduzido por 'deixados', quando o texto fala que os panos estavam deixados, quer dizer que o tecido que recobria o corpo de Cristo estaria com a forma produzida pelo Seu corpo, mas sem nada por baixo, oco, conservando apenas o aspecto figurativo de um corpo deitado. Ou seja, na ressurreição, Cristo se levantou sem afastar o lençol, como é comum cada um de nós fazer quando se levanta da cama, puxando o lençol para um lado. Ele simplesmente 'saiu' daquele ambiente, Seu corpo físico, podemos dizer, se desintegrou sem alterar o estado do lençol que o recobria. Talvez seja essa a origem da imagem do Santo Sudário. Nessa 'desintegração' física, o corpo do Senhor deixou no lençol a marca indelével de sua figura, que ainda hoje é motivo de estudos e debates por crentes, não crentes, cientistas e curiosos.
Merece um destaque especial a participação de Maria Madalena neste episódio. Ela chegou ainda de madrugada, com escuro, e vinha preocupada pensando em como fazer para afastar aquela grande pedra da entrada. De longe, ela viu que a pedra tinha sido afastada e se assustou, nem continuou, mas voltou para dizer isso a Pedro e João, que ainda estavam no caminho. Então, João e Pedro saíram correndo pra conferir isso, e João por ser mais jovem correu mais e chegou primeiro, e viram que de fato a pedra não estava no lugar. Receberam o aviso do anjo e ficaram ali a matutar sobre o caso. Maria afastou-se do local e caiu no choro, parecia que não tinha acreditado no anjo. A leitura do evangelho de hoje termina no vers.9 do cap 20. Mas vejamos o que está escrito um pouco adiante (20, 15). Enquanto chorava, Maria ouviu uma voz a lhe perguntar: "Mulher, por que choras? A quem procuras? Ela, julgando que fosse o jardineiro, respondeu-lhe: Senhor, se tu o levaste, dize-me onde o puseste, e eu o buscarei. Disse-lhe Jesus: Maria! Ela, virando-se, disse-lhe em hebraico: Raboni! - que quer dizer, Mestre." Imaginemos a cara de Maria Madalena nessa hora, um misto de surpresa, medo e felicidade. E agora imaginemos a cara de 'ciúme' dos apóstolos quando ela chegou para eles e disse: "Vi o Senhor" (Jo 20, 18). Jesus apareceu a Maria Madalena antes deles... percebamos que grande privilégio o dela. Aqueles teólogos e fiéis que afirmam que não pode haver sacerdotisas no catolicismo porque Cristo só escolheu homens como apóstolos é porque, com toda certeza, nunca refletiram sobre a importância e o privilégio de Maria Madalena. Sem falar nas outras mulheres que acompanharam Jesus de perto em toda a via sacra, exatamente no momento em que os discipulos (homens) tinham fugido e se escondido. Mas elas estavam lá, até o fim. No cap. 20 de João, acima referido, ele fala apenas em Maria Madalena. Mas no cap. 16, 1 de Mateus, lêem-se os nomes de outras mulheres: "Quando passou o sábado, Maria Madalena e Maria, a mãe de Tiago, e Salomé, compraram perfumes para ungir o corpo de Jesus." Podemos deduzir que havia no grupo um número bem maior de mulheres do que o rol de nomes que consta no texto bíblico. E as mulheres também estavam no Cenáculo, juntamente com Maria Mãe de Jesus, quando desceu o Espírito Santo. Portanto, meus amigos, a tradição católica tem uma grande dívida de reconhecimento dessas valorosas mulheres que acompanharam toda a trajetória de Jesus, sendo fiéis até os instantes finais e mesmo depois da Sua morte, e bem assim como todo o trabalho que elas desenvolveram nas primeiras comunidades cristãs. Segundo os evangelhos não incluídos no cânon bíblico, Maria Madalena era líder de uma fervorosa comunidade cristã primitiva e tinha uma liderança reconhecida por todos, o que era motivo de picuínas e caras feias por alguns apóstolos, especialmente Pedro e Paulo. Mas isso é uma outra história.
Voltemos à palavra chave da festa pascal: Ele Ressuscitou ! De acordo com Santo Atanásio, que foi bispo de Alexandria no séc. IV, ele dizia: a Páscoa não é celebrada apenas no domingo da ressurreição, mas eu todos os 7 domingos do período pascal. Não se diz 2º domingo depois da páscoa, 3º domingo depois da páscoa, etc, mas 2º domingo da páscoa, 3º domingo da páscoa..., os sete domingos formam uma só e grande páscoa. De fato, a páscoa é uma festividade de uma dimensão tal que teria sua importância diminuída se ficasse reduzida a apenas um domingo celebrativo. Se observarmos bem, a páscoa é a memória central que se celebra em todos os domingos do ano, sendo que neste período tem uma referência especial.
Todos os anos, nós celebramos a festa da Páscoa e este é sempre um momento forte de recarregar a nossa fé e a nossa esperança. No século XIX, os exegetas racionalistas protestantes tentaram fazer uma 'interpretação' científica da Bíblia, retirando todas as referências sobrenaturais do texto acerca de milagres, procurando encontrar explicações científicas para estes. Jesus poderia ter sido um grande mágico, um grande prestidigitador, um grande parapsicóloco, um grande físico ou químico ou biólogo, etc... mas essa tentativa esbarrou num fato inexplicável: a ressurreição. Nunca, em tempo ou lugar algum, se ouviu qualquer notícia ou testemunho de algo semelhante, ou seja, de alguém que tivesse morrido verdadeiramente e depois, pelas suas próprias forças, tivesse voltado a viver. E ficaram num dilema: ou afirmariam que todas aquelas pessoas que testemunharam esses fatos eram loucas (o que seria absolutamente irrazoável e insensato) ou então acreditariam que eles falaram a verdade. E pararam o trabalho por aí.
Meus amigos, vale lembrar aqui o que Cristo disse a Tomé: tu acreditaste porque viste; bem aventurados os que não viram e, no entanto, creram. Jesus está nos chamando de bem aveuturados. Poderia haver elogio maior? principalmente se considerarmos de quem esse elogio partiu? Ora, só temos motivos e mais motivos para nos alegrarmos com todas essas realidades que a fé cristã nos traz e que a pura razão ou a mais elevada ciência jamais conseguirá alcançar. Celebremos, portanto, de verdade a nossa páscoa com o nosso testemunho sincero nas labutas do dia a dia.
Renovados votos de Feliz Páscoa a todos.
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O calendário litúrgico nos traz novamente o domingo da Páscoa. Neste ensejo, completam-se sete anos que venho escrevendo esses comentários sobre a liturgia dominical. Comecei no domingo da Páscoa de 2011. De lá até hoje, a cada domingo, surge para mim uma nova oportunidade de refletir em união com vocês os textos sagrados selecionados pela Igreja para compor um tema coordenado destinado à formação religiosa permanente das diversas comunidades dos fiéis. É também momento propício para rever estudos que realizei nos anos 70, quando cursei teologia no Seminário da Prainha. Ponho aqui um referência especial e um agradecimento sincero ao Padre Luiz Uchoa, que era o professor de Bíblia, através de quem aprendi muitas coisas das que publico aqui. Sou igualmente grato aos caros Confrades que me dão a honra de ler essas reflexões que escrevo, maxime quando declaram que o fazem com proveito pessoal, o que muito me honra. Peço a Deus que sempre me ilumine para proporcionar aos leitores o crescimento e amadurecimento da fé de cada um.
Neste domingo da Páscoa, a palavra chave, palavra de ordem, poderosíssima é uma só: Ressurrexit - Ressuscitou. Meus amigos, esta é uma palavra muito forte, a mais poderosa que qualquer um de nós pode pronunciar. Ressuscitar significa vencer a morte, esta força contra a qual nenhum poder humano resiste. E no entanto, Jesus ressuscitou e nos deu a promessa certa de que ressuscitaremos com Ele. E aqui, parafraseando o apóstolo Paulo, em 1 Cor 15, 14: se Cristo não ressuscitou, inútil é a nossa fé, somos as pessoas mais miseráveis deste mundo, por acreditarmos numa falácia. Mas não, diz ele, Cristo realmente ressuscitou e é por isso que nós estamos aqui, e é por isso que nós cremos e mantemos a certeza de que nós também venceremos a morte, da mesma forma como Ele fez.
Na noite de ontem (sábado), eu ajudei na solenização da festa da Vigília Pascal, na Paróquia onde frequento. É a cerimônia litúrgica da Semana Santa que me dá mais satisfação de participar, apesar de ser sempre muito demorada. Ontem, demorou cerca de duas horas e meia, mas eu confesso que não sinto esse tempo passar. Os atos litúrgicos são tão ricos e simbólicos, quando nos concentramos neles, de modo que não percebemos a duração. O canto do Exultet (Proclamação da Páscoa), as leituras que vão desde a narração da criação até as profecias de Isaías e Baruc e depois o evangelho de João, que narra a chegada das mulheres e dos discípulos ao túmulo e encontram a pedra removida... eu fico imaginando a cara de espanto, preocupação e perplexidade de todos eles quando encontram a tampa afastada, as faixas de linho deixadas no chão e o lençol o que estivera sobre a sua cabeça estava enrolado na lateral. E o anjo que anunciou: Ele não está mais aqui, ressuscitou como havia dito. Então, como se diz no popular, 'caiu a ficha' deles e ficaram pensando: ah, foi por isso que ele falou tal coisa... foi isso que ele quis dizer... Eu li um comentário explicando que o verbo grego traduzido por 'deixados', quando o texto fala que os panos estavam deixados, quer dizer que o tecido que recobria o corpo de Cristo estaria com a forma produzida pelo Seu corpo, mas sem nada por baixo, oco, conservando apenas o aspecto figurativo de um corpo deitado. Ou seja, na ressurreição, Cristo se levantou sem afastar o lençol, como é comum cada um de nós fazer quando se levanta da cama, puxando o lençol para um lado. Ele simplesmente 'saiu' daquele ambiente, Seu corpo físico, podemos dizer, se desintegrou sem alterar o estado do lençol que o recobria. Talvez seja essa a origem da imagem do Santo Sudário. Nessa 'desintegração' física, o corpo do Senhor deixou no lençol a marca indelével de sua figura, que ainda hoje é motivo de estudos e debates por crentes, não crentes, cientistas e curiosos.
Merece um destaque especial a participação de Maria Madalena neste episódio. Ela chegou ainda de madrugada, com escuro, e vinha preocupada pensando em como fazer para afastar aquela grande pedra da entrada. De longe, ela viu que a pedra tinha sido afastada e se assustou, nem continuou, mas voltou para dizer isso a Pedro e João, que ainda estavam no caminho. Então, João e Pedro saíram correndo pra conferir isso, e João por ser mais jovem correu mais e chegou primeiro, e viram que de fato a pedra não estava no lugar. Receberam o aviso do anjo e ficaram ali a matutar sobre o caso. Maria afastou-se do local e caiu no choro, parecia que não tinha acreditado no anjo. A leitura do evangelho de hoje termina no vers.9 do cap 20. Mas vejamos o que está escrito um pouco adiante (20, 15). Enquanto chorava, Maria ouviu uma voz a lhe perguntar: "Mulher, por que choras? A quem procuras? Ela, julgando que fosse o jardineiro, respondeu-lhe: Senhor, se tu o levaste, dize-me onde o puseste, e eu o buscarei. Disse-lhe Jesus: Maria! Ela, virando-se, disse-lhe em hebraico: Raboni! - que quer dizer, Mestre." Imaginemos a cara de Maria Madalena nessa hora, um misto de surpresa, medo e felicidade. E agora imaginemos a cara de 'ciúme' dos apóstolos quando ela chegou para eles e disse: "Vi o Senhor" (Jo 20, 18). Jesus apareceu a Maria Madalena antes deles... percebamos que grande privilégio o dela. Aqueles teólogos e fiéis que afirmam que não pode haver sacerdotisas no catolicismo porque Cristo só escolheu homens como apóstolos é porque, com toda certeza, nunca refletiram sobre a importância e o privilégio de Maria Madalena. Sem falar nas outras mulheres que acompanharam Jesus de perto em toda a via sacra, exatamente no momento em que os discipulos (homens) tinham fugido e se escondido. Mas elas estavam lá, até o fim. No cap. 20 de João, acima referido, ele fala apenas em Maria Madalena. Mas no cap. 16, 1 de Mateus, lêem-se os nomes de outras mulheres: "Quando passou o sábado, Maria Madalena e Maria, a mãe de Tiago, e Salomé, compraram perfumes para ungir o corpo de Jesus." Podemos deduzir que havia no grupo um número bem maior de mulheres do que o rol de nomes que consta no texto bíblico. E as mulheres também estavam no Cenáculo, juntamente com Maria Mãe de Jesus, quando desceu o Espírito Santo. Portanto, meus amigos, a tradição católica tem uma grande dívida de reconhecimento dessas valorosas mulheres que acompanharam toda a trajetória de Jesus, sendo fiéis até os instantes finais e mesmo depois da Sua morte, e bem assim como todo o trabalho que elas desenvolveram nas primeiras comunidades cristãs. Segundo os evangelhos não incluídos no cânon bíblico, Maria Madalena era líder de uma fervorosa comunidade cristã primitiva e tinha uma liderança reconhecida por todos, o que era motivo de picuínas e caras feias por alguns apóstolos, especialmente Pedro e Paulo. Mas isso é uma outra história.
Voltemos à palavra chave da festa pascal: Ele Ressuscitou ! De acordo com Santo Atanásio, que foi bispo de Alexandria no séc. IV, ele dizia: a Páscoa não é celebrada apenas no domingo da ressurreição, mas eu todos os 7 domingos do período pascal. Não se diz 2º domingo depois da páscoa, 3º domingo depois da páscoa, etc, mas 2º domingo da páscoa, 3º domingo da páscoa..., os sete domingos formam uma só e grande páscoa. De fato, a páscoa é uma festividade de uma dimensão tal que teria sua importância diminuída se ficasse reduzida a apenas um domingo celebrativo. Se observarmos bem, a páscoa é a memória central que se celebra em todos os domingos do ano, sendo que neste período tem uma referência especial.
Todos os anos, nós celebramos a festa da Páscoa e este é sempre um momento forte de recarregar a nossa fé e a nossa esperança. No século XIX, os exegetas racionalistas protestantes tentaram fazer uma 'interpretação' científica da Bíblia, retirando todas as referências sobrenaturais do texto acerca de milagres, procurando encontrar explicações científicas para estes. Jesus poderia ter sido um grande mágico, um grande prestidigitador, um grande parapsicóloco, um grande físico ou químico ou biólogo, etc... mas essa tentativa esbarrou num fato inexplicável: a ressurreição. Nunca, em tempo ou lugar algum, se ouviu qualquer notícia ou testemunho de algo semelhante, ou seja, de alguém que tivesse morrido verdadeiramente e depois, pelas suas próprias forças, tivesse voltado a viver. E ficaram num dilema: ou afirmariam que todas aquelas pessoas que testemunharam esses fatos eram loucas (o que seria absolutamente irrazoável e insensato) ou então acreditariam que eles falaram a verdade. E pararam o trabalho por aí.
Meus amigos, vale lembrar aqui o que Cristo disse a Tomé: tu acreditaste porque viste; bem aventurados os que não viram e, no entanto, creram. Jesus está nos chamando de bem aveuturados. Poderia haver elogio maior? principalmente se considerarmos de quem esse elogio partiu? Ora, só temos motivos e mais motivos para nos alegrarmos com todas essas realidades que a fé cristã nos traz e que a pura razão ou a mais elevada ciência jamais conseguirá alcançar. Celebremos, portanto, de verdade a nossa páscoa com o nosso testemunho sincero nas labutas do dia a dia.
Renovados votos de Feliz Páscoa a todos.
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